Geovan Benjoino/Jornalista
O procurador aposentado do ITERAL e advogado militante Ricardo Vitório denuncia o lixão a céu aberto na linha do trem com esquina da rua Graciliano Ramo, em Palmeira dos Índios/AL, a aproximadamente 100 metros do Fórum da Justiça, na frente do antigo Aeroclube e a 50 metros do Posto de Saúde Remi Maia e da Biblioteca Municipal.
Inconformado e, sobretudo indignado, Ricardo Vitório desabafa textualmente:
“Lixo é uma coisa horrível… O lixão de Palmeira que ficava há aproximadamente 15 kms do centro da cidade, na zona rural do município, agora é transportado para o município de Craíbas dos Nunes próximo de Arapiraca. Mas, existe um lixão a céu aberto no centro da cidade, mais precisamente em cima da linha férrea, no cruzamento ao lado do antigo Aero Clube de Palmeira dos Índios. Esse lixão depoe contra a saúde dos habitantes, transeuntes e pessoas outras que precisam usar aquela artéria. Normalmente, dias de domingo, há uma aglomeração de cachorros e urubus que disputam os restos da feira, trazidos para os depósitos que são colocados ali. São ossos de animais, restos de vísceras de peixes, porcos, galinha e etc.
Além, naturalmente, de uma quantidade enorme do lixo da feira, especialmente, os que são deliberadamente despejado nos referidos contêineres e como o volume de lixo é muito maior, depois que esses contêineres enchem, o excedente é jogado ao chão, pelo pessoal da “limpeza”. Sem falar no lixo doméstico, das residências próximas e distantes que tbm são colocados em ditos contêineres. Infelizmente, o poder público, transformou umas das paisagens mais bonitas da cidade, em um verdadeiro lixão a céu aberto, no centro da cidade. Esse lixão, fica próximo do fórum, perto do posto de “Saúde” Remy Maya, perto de igrejas, escritórios de advocacia, inclusive do presidente da OAB de Palmeira, lojas comerciais, residências e até de um quiosque de lanches. Enfim, o lixão do centro de Palmeira dos Índios não é somente um atentado visual, é um caso de saúde pública, que envolve a nossa omissa vigilância sanitária municipal, estadual e o próprio ministério público. É omissão demais para uma cidade que quer ser conhecida como a capital da cultura alagoana. A pergunta que não quer calar….se esse lixão fosse na porta da casa de alguma “autoridade” municipal, já teria ou não sido retirado. Além da poluição visual, tem a poluição de fato do meio ambiente… Cadê as autoridades municipais, responsáveis pela cidade???? Cadê? Cadê?”