Por: Rafaela Gonçalves / Correio Braziliense
Considerada a prévia da inflação oficial, essa é a menor variação mensal do índice desde junho de 2020, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,13% em julho, abaixo da taxa registrada no mês anterior, que foi de 0,69%. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira (26/7), essa é a menor variação mensal do índice desde junho de 2020 (0,02%).
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2021, a taxa foi de 0,72%.
Seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram alta. O maior impacto (0,25 p.p.) veio de Alimentação e bebidas (1,16%), que acelerou 0,25% em relação a junho. O grupo foi influenciado principalmente pelo aumento nos preços do leite longa vida (22,27%), maior impacto individual no índice do mês, com 0,18 p.p. No ano, a variação acumulada do produto chega a 57,42%
Já a maior variação veio de Vestuário (1,39%), que acumula, no ano, alta de 11,01%. O destaque ficou com as roupas masculinas, cujos preços subiram 1,97% em julho. Além disso, foram registradas altas superiores a 1% também nos preços dos calçados e acessórios (1,57%) e das roupas femininas (1,32%).
No lado das quedas, o destaque é o grupo Transportes, que recuou 1,08%, influenciado pela queda nos preços dos combustíveis (-4,88%), em particular da gasolina (-5,01%) e do etanol (-8,16%). Somado a Habitação, que registrou recuo de 0,78%, os dois grupos contribuíram conjuntamente com uma queda 0,36 ponto percentual no índice do mês.