Geovan Benjoino/Jornalista
No mundo político-partidário são pouquíssimos os políticos que honram a palavra empenhada. Isso mesmo. A parcela é tão ínfima que a gente conta na palma da mão. É lamentável, mas o fato é verdadeiro.
Para significativa parcela da classe política a palavra não tem valor nenhum, especialmente moral. A palavra é usada como Óleo de Peroba para mentir, enganar, iludir e manipular as pessoas conforme as conveniências e interesses próprios.
Infelizmente o expressivo segmento da política partidária que não honra a palavra empenhada cresce a cada dia aumentando o cinismo, a demagogia, a vaidade, a arrogância e o jogo de cena.
O político mentiroso brinca com os sentimentos populares, debocha da falta de cidadania, ridiculariza a boa fé e, como ave de rapina, suga o erário e aumenta seu patrimônio material.
A palavra empenhada tinha uma função fundamental que substituía qualquer documento, mesmo registrado em cartório. Ela era suficiente. Hoje a palavra empenhada perdeu sua substância, pois o político mentiroso extinguiu seu conteúdo