domingo, setembro 8, 2024
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PLÁGIO, ALÉM DE CRIME, É SOBRETUDO IMORAL

Geovan Benjoino/Jornalista 

Copiar reportagem ou texto de terceiro sem citar a autoria é crime tipificado na legislação vigente, além de constituir iniciativa imoral e repugnante.

 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – que entre outras atribuições rege as normas relacionadas aos direitos de autoria intelectual e acadêmica, enfatiza que todo texto direto e indireto deve ter sua fonte citada, ou seja, o autor ou a autora, ou ambos quando em conjunto na produção textual.

A Constituição da República também ressalta objetivamente esse direito, como ainda a legislação infraconstitucional. Repito, além de constituir um ato criminoso o PLÁGIO é antes de tudo imoral, vergonhoso e reprovável.

Sou terminantemente contra o seu uso, pois não é justo alguém se apropriar de algo que não lhe pertence. O PLÁGIO permite “passar gato por lebre” e camufla a pequenez de espírito de seu mentor.

Vários colegas “jornalistas conceituados” já usaram textos meus como se fossem de sua autoria. Confesso que não gostei nem gosto quando isso acontece. Não uso textos de terceiros sem mencionar sua autoria.

É interessante, quando necessário, alguém fundamentar uma informação com texto de terceiro, desde que citada sua fonte. É democrático, legal, ético e edificante. No entanto, apropriar-se da autoria de produção textual ou de trabalho acadêmico-intelectual de terceiro é a mesma coisa que apropriar-se da paternidade de um filho não biológico

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