Geovan Benjoino /Jornalista
Minha Mãe Maria Xavier de Araújo Benjoino marcou minha vida de forma excepcional e marcante.
O seu imensurável amor por mim era algo transcendental. Minha amiga de todas as horas, especialmente nos momentos desafiadores da vida minha mãe nunca vacilou em me corrigi e ao mesmo tempo me confortava e me fortalecia.
Minha mãe era analfabeta, mas era sábia por natureza. Ela sempre tinha a palavra certa em qualquer circunstância da vida, especialmente nos momentos salgados.
Minha mãe acalentava minhas dores existenciais, fortalecia-me espiritualmente e me punha de “pé” para eu enfrentar os novos embates da vida terrena.
Nunca retribui o seu amor infinito, mas Ela nunca me cobrou retorno. Infelizmente, depois de sua ausência física o remorso vez ou outra penetra em minhas entranhas e me machuca, me tritura e me esfacela.
Quanto eu gostaria de fisicamente abraçar me mãe e diante de seu olhar meigo e protetor afirmar: “MÃE, MUITÍSSIMO OBRIGADO. EU TAMBÉM A AMO, APESAR DOS MEUS DEFEITOS”.